QUANDO ALGO QUEBRAR, NÃO RECLAME:
Muitas vezes, quando algo se quebra em nossa casa — ou até quando nós mesmos, sem querer, derrubamos algum objeto —, ele simplesmente cai no chão e se despedaça. Há pessoas que entram em pânico quando isso acontece, mas o ideal é que não reclamemos quando algo se quebra, seja em casa, no trabalho ou em outro ambiente.
Como sempre nos orientam os bons espíritos do Ilê Axé Luz de Odara, de Jacareí/SP, isso pode ser sinal de algo mais profundo. Muitas vezes, a energia está tão pesada em certos lares e ambientes que os objetos começam a se quebrar sozinhos: pratos, pires, canecas, copos, tigelas e até vidros dentro de armários. As pessoas logo pensam que é coisa de espírito, de casa mal-assombrada. Mas, na verdade, isso pode ser um reflexo da carga energética acumulada naquele local.
Quando a energia está muito densa, o mundo espiritual pode agir para que essa negatividade não atinja diretamente os moradores, mas sim se dissipe em objetos materiais. Ao se quebrarem, esses objetos ajudam a neutralizar ou desintegrar a energia negativa do ambiente.
Muitas mães brigam com seus filhos quando as crianças quebram um copo ou prato. Algumas chegam até a bater nelas por terem quebrado algo de valor — um presente de alguém querido, uma louça de família passada por gerações. No entanto, é importante lembrar que muitos desses objetos estão impregnados de energias antigas e, às vezes, negativas. Por isso, não devemos nos apegar a coisas que pertenciam a entes queridos que já desencarnaram. Ao quebrar, essas peças podem estar, na verdade, cumprindo um papel espiritual de limpeza.
Devemos ficar atentos quando as quebras se tornam frequentes. Não se trata de assombração ou algo sobrenatural assustador — são, na maioria das vezes, nossos amigos espirituais tentando nos ajudar a nos livrar de energias negativas. Nesses momentos, é importante fazer preces e realizar limpezas energéticas em casa, no escritório, comércio, ou em qualquer outro ambiente.
Se você tem em casa objetos com lascas ou trincas — como copos, pratos, tigelas, imagens de santos, espelhos, vidros etc. —, faça um favor a si mesmo: descarte-os. Mesmo que tenham valor sentimental, especialmente se pertenceram a alguém que já partiu, é melhor deixá-los ir. Energia parada e negativa se acumula nesses objetos.
E se isso estiver acontecendo com frequência, é sinal de que está na hora de procurar orientação espiritual, em uma casa espírita séria, onde os guias espirituais ou mesmo um jogo de búzios possam esclarecer a situação com verdade e sabedoria.
Não diga ou pense que é assombração — porque, com certeza, não é.
Ilê Axé Luz de Odara – Jacareí/SP – Heliodora-MG
Sacerdote Baba Ifá Toki
QUANDO TEMPO OS SUICIDAS FICAM PRESOS AO CORPO FISICO
Não há um tempo exato para que os suicidas permaneçam presos ao corpo físico, assistindo à sua decomposição, vagando pelas regiões umbralinas ou sendo subjugados por obsessores. Isso varia de espírito para espírito. O tempo depende do grau de sofrimento, da harmonização da mente e da compreensão do apoio espiritual que está sendo oferecido a eles.
Existem, sim, grupos de socorro dedicados aos espíritos que sofrem. No Vale dos Suicidas, por exemplo, os trabalhadores são chamados de Legião dos Servos de Maria, pois este vale é chefiado pelo grande espírito Maria de Nazaré.
Todo suicida vai para o Vale dos Suicidas?
Segundo o médium Chico Xavier, em diversas obras psicografadas, e conforme o livro “Memórias de um Suicida”, de Yvonne A. Pereira, muitos suicidas são levados para esse Vale. Contudo, o próprio espírito Camilo (personagem principal do livro) afirma não saber como ocorrem os trabalhos de resgate em outros núcleos ou colônias espirituais. Ou seja, nem todo suicida vai para o Vale dos Suicidas, pois o tratamento espiritual pode variar conforme o caso.
Como reencarna um suicida?
Geralmente, o suicida renasce com algum tipo de deficiência ou problema no órgão que foi afetado pelo ato. Porém, o resgate espiritual não é igual para todos.
Por exemplo:
Jerônimo, personagem do livro Memórias de um Suicida, matou-se com um tiro no ouvido após a falência de sua empresa, deixando a família em dificuldades. Ele reencarnou em uma família rica, com a missão de não constituir nova família, mas sim fundar uma instituição para crianças órfãs e passar por nova ruína financeira como forma de aprendizado e coragem.
Já Camilo, o personagem principal, também deu um tiro no ouvido. Ele se tornou um grande trabalhador no Vale dos Suicidas e, após anos, reencarnou para ficar cego aos 40 anos e desencarnar por volta dos 60.
Como podemos ver, embora ambos tenham cometido o suicídio da mesma forma, os resgates foram muito diferentes, pois cada espírito é único.
É errado se matar para reencontrar um ente querido?
Sim, é um grande erro, e adiará ainda mais esse reencontro. No livro O Céu e o Inferno, de Allan Kardec, 2ª parte, capítulo V, há o relato de uma mãe que se suicidou logo após a morte de seu filho, na esperança de acompanhá-lo. No entanto, não conseguiu o que esperava, e ainda aumentou seu sofrimento.
É errado se matar para salvar uma vida?
Sim. O sacrifício só é válido quando não há a intenção de morrer, como no caso de um bombeiro que arrisca a vida para salvar outra. O suicídio nunca é justificável.
Somente Deus tem o direito de tirar uma vida. Ele não castiga o suicida — quem se castiga é o próprio espírito, através de sua consciência. O tribunal que julga o suicida (e todos nós) é a própria consciência.
Se o ato de suicídio é covarde ou corajoso, não cabe a nós julgar, pois muitos casos envolvem transtornos mentais. Por exemplo, Getúlio Vargas, ex-presidente do Brasil, não foi considerado suicida segundo o espírito Emmanuel, pois evitou uma guerra civil com sua morte.
Portanto, cada caso é um caso. Não julguemos pela aparência, pois talvez já fomos ou estamos sendo suicidas indiretos, ou seja, nos matando aos poucos com vícios, excesso de comida, sexo desregrado, entre outros comportamentos autodestrutivos.
Só há um juiz perfeito: Deus.
Nos cabe exercer a caridade da prece por esses irmãos que tomaram decisões erradas em momentos de dor.
Infelizmente, notícias de suicídios ou tentativas são cada vez mais frequentes. Para o materialista, o suicídio parece ser uma saída para os problemas.
Mas para espíritas, umbandistas ou qualquer um que acredita na continuidade da vida, o suicídio é a entrada para maiores dores e sofrimentos.
Lembre-se: Deus nunca nos dá um fardo maior do que podemos carregar.
Nós, que buscamos a luz da Umbanda Sagrada e nos reconhecemos como espíritas cristãos, jamais podemos achar que o suicida é “normal”, ou julgá-lo como covarde ou corajoso. Devemos lembrar que, em muitos casos, há obsessores que se aproveitam de um momento de fragilidade espiritual, fazendo com que a pessoa perca sua sintonia com o bem.
Será que, como médiuns, já não passamos por situações parecidas em outras vidas? Quantos de nós já não pensamos que a morte seria a melhor saída?
O Vale dos Suicidas não deve ser um destino para nenhum de nós.
Mas também não nos suicidemos aos poucos, com:
Vaidade
Soberba
Maldade
Ganância
Traição
Preconceito
E, acima de tudo, falta de fé e de amor pela vida que escolhemos ao reencarnar.
Meu conselho a todos nós é este:
NÃO SE MATE, POIS VOCÊ NÃO MORRE.
Ilê Asé Luz de Odara — Jacareí/SP – Heliodora-MG
Babá Ifá Toki
SERMOS DIFERENTES: A UTOPIA DE UM SER
Nunca existiu uma pessoa como você antes. Não existe ninguém neste mundo como você agora, e nunca existirá. Veja só o respeito que a vida tem por você. Você é uma obra de arte – impossível de se repetir, incomparável, absolutamente única.
Não se preocupe com a “perfeição”. Substitua a palavra perfeição por totalidade. Não pense que você tem que ser perfeito; pense que tem que ser total. A totalidade lhe dá uma dimensão diferente.
“Nunca é tarde demais ou cedo demais para ser quem você quer ser.
Não há limites de tempo. Comece quando quiser.
Mude ou continue sendo a mesma pessoa.
Não há regras para isso.
Você pode tirar o máximo proveito, ou o mínimo.
Espero que tire o máximo proveito desta vida.
Espero que veja coisas surpreendentes.
Espero que sinta coisas que nunca sentiu antes.
Espero que conheça pessoas com um ponto de vista diferente.
Espero que tenha uma vida da qual se orgulhe.
E, se não se orgulhar dela, espero sinceramente que encontre forças para recomeçar tudo novamente.”
Espero que a espiritualidade — assim como eu — tenha lhe dado motivos para querer amar e viver esta vida de forma ainda melhor do que ela já é para você neste mundo.
Espero que você entenda que, ao desejar e querer tudo isso para si, você acredite que estas palavras não foram ditas ao vento, mas sim ao seu coração.
IlÊ Axé Luz de Odara – Jacareí,SP., Heliodora, MG
Babá Ifá Toki
UMBANDA, MINHA RELIGIÃO
Conselhos deste Sacerdote Espiritual
Quero ser médium…
Se você é preguiçoso e não gosta de trabalhar, NÃO ENTRE PARA A UMBANDA!
A Umbanda exige trabalho árduo e muita dedicação. Você deve viver para a religião, e não da religião.
Se você é egoísta e só pensa em si mesmo, NÃO ENTRE PARA A UMBANDA!
A Umbanda exige comprometimento com sua Casa Espiritual e com sua Mediunidade.
Se você costuma culpar os outros, a vida ou o mundo pelas suas dificuldades, NÃO ENTRE PARA A UMBANDA!
Você poderá acabar culpando os Orixás, os Guias, as entidades, o Pai ou Mãe de Santo, os irmãos de fé e até mesmo o terreiro pelos seus fracassos. Vai pular de casa em casa, trocar de Orixá de cabeça, de entidades, e poderá fazer uma bagunça com sua vida espiritual e mediúnica.
Se você acha que as entidades estão aqui apenas para resolver os seus problemas, NÃO ENTRE PARA A UMBANDA!
As entidades te abençoarão se você for merecedor, e apontarão os caminhos — mas caberá a você mesmo trilhar esse caminho com responsabilidade e fé.
Se sua fé é fraca e volúvel, NÃO ENTRE PARA A UMBANDA!
Sua fé será testada inúmeras vezes. Será necessária uma fé firme e muita perseverança para continuar no caminho da Mediunidade.
Se você é arrogante, acha que já sabe tudo e que ninguém pode te ensinar nada, NÃO ENTRE PARA A UMBANDA!
Você não conseguirá se entregar às orientações das entidades nem aceitar os ensinamentos do Ilê Axé Luz de Odara. Esse caminho pode se tornar doloroso para quem resiste ao aprendizado.
Se você é prepotente e não sabe respeitar ou obedecer, NÃO ENTRE PARA A UMBANDA!
A hierarquia — tanto espiritual quanto humana — é a base do culto religioso.
Se você acha que religião é status, glamour, luxo ou vaidade, NÃO ENTRE PARA A UMBANDA!
A Umbanda ensina humildade, mansidão e ideias iluminadas em prol do bem e do amor ao próximo, sem distinção de cor, credo, gênero ou raça.
Por outro lado, se você deseja entrar para a Umbanda por amor ao próximo, então saiba que:
Ela abrirá suas portas para você.
Ela atenderá às suas vontades sinceras de fazer o bem.
Ela te guiará rumo às vitórias da vida, através do amor e da caridade que prega.
E nela, você encontrará todas as respostas que vem buscando em sua caminhada.
Se você quer fazer parte desta religião, basta entender que o Altíssimo guia seus filhos e filhas por diversos caminhos — e um deles é esta Umbanda Sagrada, que transforma todos nós em seres mais compreensivos, amáveis e dóceis nesta vida.
Pai Francisco da Guiné & Caboclo Flecheiro das Matas Virgens
Ilê Axé Luz de Odara – Jacareí/SP, Heliodora-MG
Sacerdote – Babá Ifá Toki
EGO, INTUIÇÃO, MEDIUNIDADE OU GUIAS ESPIRITUAIS
Estar ciente de todas as vozes que ecoam em nossa mente é um grande desafio. No entanto, essa consciência é essencial no caminho rumo à iluminação espiritual. Aprenda a reconhecê-las e utilize cada uma como uma ferramenta poderosa de orientação e crescimento pessoal.
1° A voz do Ego:
O principal objetivo do ego é garantir a nossa sobrevivência física. Ele se baseia nas experiências passadas, crenças culturais e nos medos que carregamos. Embora o papel do ego seja nos proteger, ele geralmente está enraizado no medo. Costuma imaginar os piores cenários, é rápido em julgar e discriminar, e tem uma necessidade constante de estar certo.
A voz do ego não gosta de ser questionada, adora se sentir vítima e pode ser bastante barulhenta. Com frequência, ela sobrepõe a voz do Eu Superior e até mesmo dos Guias Espirituais.
2° A voz do Eu Superior ou Intuição:
O Eu Superior — ou voz intuitiva — é o sistema interno de orientação da sua alma, conectado diretamente ao Universo. Ele cuida de você de forma espiritual e emocional. Diferente da voz do ego, que é autoritária, a voz do Eu Superior é sutil, tranquila e serena.
Ela é mais “sentida” do que “ouvida”. Muitas vezes, se manifesta através de sonhos ou momentos de silêncio interior. Quando essa voz fala, tudo faz sentido. Há um sentimento de conhecimento interno que surge espontaneamente e traz paz e clareza.
3° A voz dos Guias Espirituais:
Essa é a mais suave de todas as vozes. Frequentemente é percebida do lado direito do corpo e pode vir acompanhada de um zumbido nos ouvidos, indicando que uma comunicação espiritual está ocorrendo.
Essa voz costuma se manifestar internamente, por meio de equilíbrio emocional e paz interior. Às vezes, os Guias também podem usar palavras, sinais físicos ou coincidências aparentemente aleatórias para se comunicar. Suas mensagens são sempre calmas, amorosas, gentis e jamais provocam medo ou ansiedade.
Em algumas situações, as mensagens podem parecer confusas ou simbólicas no início, mas aos poucos ganham sentido. Se você perceber zumbidos nos ouvidos, músicas que surgem “do nada” ou vozes desconhecidas, pode ser um chamado da Espiritualidade Amiga e Fraterna, convidando você a se tornar mais um membro ativo das forças espirituais que atuam na Terra.
Quem sabe, assim, nos tornemos irmãos de fé — unidos pelas mensagens dos Espíritos Amigos que nos acompanham todos os dias.
Se você ouvir algo nesse sentido, não hesite em buscar conhecimento. Procure pessoas de confiança ou entre em contato conosco. Estamos sempre de coração aberto para acolher, orientar e compartilhar os ensinamentos da nossa Umbanda Sagrada.
Ilê Axé Luz de Odara – Jacareí/SP, Heliodora-MG
Sacerdote Babá Ifá Toki
É POSSÍVEL APRENDER A TER FÉ
é não é uma informação que colocamos à força dentro do nosso cérebro, nem uma habilidade que treinamos na mente. Fé é confiança. Como começamos a confiar em alguém? Primeiro, precisamos conhecê-lo; depois, conviver com essa pessoa por um tempo. Não é uma questão de escolha pessoal ou subjetiva.
A fé é como uma árvore que se cultiva todos os dias, regando-a sempre. Todos possuem essa semente. Primeiro, a plantamos, e ela fica escondida sob a terra por um determinado tempo. Mas é preciso nutri-la diariamente com água e luz. Passam-se os dias e parece que nada mudou. De repente, nasce um brotinho, que é muito frágil e precisará ser bem protegido.
Água na medida certa, luz na quantidade certa… Passado um tempo, ele se torna um grande arbusto. Já resiste a muitas situações, mas ainda é vulnerável aos ventos e tempestades da vida. O cuidado continua, mas, com o passar do tempo, essa árvore se torna grandiosa. Suas raízes ficam profundas e fortes, não precisando mais ser regada todos os dias. Não é qualquer tempestade que poderá derrubá-la.
Seus frutos nutrem outras pessoas, e suas sementes germinam em outros campos, levadas pelos pássaros que, ao se deleitarem desses frutos, carregam as sementes para bem longe. Sob sua copa, muitos se abrigam, tornando-se um refúgio para muitas pessoas. As sementes que ela já produziu começam a brotar, e o ciclo da vida continua.
Enquanto a fé não se firma no coração, você pode exercitá-la racionalmente. Ainda haverá muitas dúvidas e incertezas, e a insegurança pode bater à porta, mas você jamais desistirá. Dá um passo à frente, mesmo que não tenha todas as respostas. Decide seguir os conselhos e orientações de seus sacerdotes e/ou sacerdotisas espirituais, sem deixar de fazer suas preces, buscar se observar mais e manter sempre a energia da sua aura limpa.
Até chegar o dia em que você percebe, por si mesmo, que a fé está aí dentro de você, naturalmente, firme e resistente na sua vida. Nessa caminhada espiritual dentro da Umbanda Sagrada, que você escolheu como missão, e não como uma simples religião.
A fé nada mais é do que conviver, sentir, procurar estar bem consigo mesmo. Entender que, para se ter fé, em primeiro lugar precisamos aprender a conviver com nossos medos, dúvidas e incertezas. Mas, quando ela bate no peito, ficará para sempre.
Ilê Axé Luz de Odara – Jacareí, SP, Heliodora,MG
Sacerdote de Umbanda – Babá Ifá Toki